Em Beatriz os olhos
de ressaca de Capitu.
Dissimulação.
Rita Venâncio.
(Imagem: princesinhadosromances.blogspot.com)
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Silêncio no caos
Na agonia do trânsito
leio a poesia que fala o amor.
Silêncio no caos.
Rita Venâncio.
(Imagem: clickingthemoment.wordpress.com)
Ipê florido
Um ipê florido
colore a triste paisagem.
Tapete de flores.
Rita Venâncio.
(Imagem: come-se.blogspot.com)
Perfeito equilíbrio
Trapezista voa
no ar à espera de outras mãos.
Perfeito equilíbrio.
Rita Venâncio.
(Imagem: metamorfoseblogonline.blogspot.com)
Pescador ao mar
O albatroz mergulha
à beira do velho cais.
Pescador ao mar.
Rita Venâncio.
(Imagem: marsemfim.com.br)
Silêncio da madrugada
A música quebra o
silêncio da madrugada.
Ouço o saxofone.
Rita Venâncio.
(Imagem: desktopart.org)
Infinitamente
Um olhar se perde
na imensidão do céu azul.
Infinitamente.
Rita Venâncio.
(Imagem: ribeiropedreira.blogspot.com)
Café da manhã
Borboletas voam ao
redor do vaso de flores.
Café da manhã.
Rita Venâncio.
(Imagem: imagensdecoupage-borboleta-)
Paisagem chilena
No vale da lua a
mistura de sol e sal.
Paisagem chilena.
Rita Venâncio.
Colorido céu
O voo dos flamingos
torna a paisagem vermelha.
Colorido céu.
Rita Venâncio.
(Imagem: thesamethoughts.blogspot.com)
No eclipse do sol
No eclipse do sol a
borboleta cantrai as asas.
E noite se fez.
Rita Venâncio.
(Imagem: imagensdouniverso.blogspot.com)
No galho ferido
No galho ferido
pela motosserra a velha
castanheira chora.
Rita Venâncio.
(Imagem: panoramio.com)
Debaixo da cerejeira
O homem varre as flores
debaixo da cerejeira.
Esquece a poesia.
Rita Venâncio.
Silêncio quebrado
Os grilos em coro
fazem festa na varanda.
Silêncio quebrado.
Rita Venâncio.
(Imagem: grilodaluana.blogspot.com)
Marina deserta
O barco na chuva
aguarda um tempo de sol.
Marina deserta.
Rita Venâncio.
(Imagem: panoramio.com)
Abelhas à vista
Maduros cajus
enfeitam as cercanias.
Abelhas à vista.
Rita Venâncio.
(Imagem: panoramio.com)
Em campo florido
Em campo florido
a abelha no girassol
busca pelo néctar.
Rita Venâncio.
(Imagem: karinaoliveirabezerra.blogspot.com
Adormece o dia
Nas mãos do acendedor
de lampiões a luz da cidade.
Adormece o dia.
Rita Venâncio.
(Imagem: panoramio.com)
Último mergulho
A ponta do anzol
leva a minhoca para a água.
Último mergulho.
Rita Venâncio.
(Imagem: contosamenidadesereflexesdavida.blogspot.com)
Olhos encantados
Vejo um céu de estrelas
através da água furtada.
Olhos encantados.
Rita Venâncio.
(Imagem: yaseryusuf.blogspot.com)
Borboletas coloridas
Ao fechar os olhos
borboletas coloridas
pousam nos meus sonhos.
Rita Venâncio.
(Imagem: maonavaca.blogspot.com)
Na bela Iracema
Na bela Iracema
a Descoberta da América
forma um anagrama.
Rita Venâncio.
(Imagem: arpex.blogspot.com)
Sonho de verão
Um inseto dorme na
pétada da flor –de-lótus.
Sonho de verão.
Rita Venâncio.
(Imagem: flickr.com)
domingo, 26 de junho de 2011
Um beijo roubado
Na pele de pêssego
o gosto doce da fruta.
Um beijo roubado.
Rita Venâncio.
(Imagem: mometosmeus.blogspot.com)
Doce cafuné
Nas mãos da menina
o gato persa adormece.
Doce cafuné.
Rita Venâncio.
(Imagem: portalcaparao.com.br)
Pausa na caçada
A onça bebe água à
beira do pequeno riacho.
Pausa na caçada.
Rita Venâncio.
(Imagem: papeisdeparede.net.br)
Apenas três versos
Uma borboleta
sai da flor, pousa no haicai.
Apenas três versos.
Rita Venâncio.
(Imagem: thegoths.com.br)
Flor de seda
Bela flor de seda
atrai a desatenta borboleta.
Uma ilusão que ótica.
Rita Venâncio.
(Imagem: carinhodecoracao.blogspot.com)
Olhos de cão azul
Pela rua vazia
o colorido da imagem:
olhos de cão azul.
Rita Venâncio.
(Imagem: saudeanimal.com.br)
Na alma do poeta
Borboletas há
na alma do poeta que chora
em versos e prosa.
Rita Venâncio.
(Imagem: positivevibrationssz.blogspot.com)
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Olhar no infinito
Pássaro contempla
a paisagem amarela.
Olhar no infinito.
Rita Venâncio.
(Imagem: momentoseolhares.blogs.sapo.pt)
Flores de café
Flores de café.
Sinto o aroma da bebida
nos frutos maduros.
Rita Venâncio.
(Imagem: panoramio.com)
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