sábado, 31 de março de 2012

Pássaros brancos


Muros da cidade.
Alçam voo pássaros brancos.
Arte de Bel Borba.

Rita Venâncio
(Imagem: claudiojose-umhomemdefe.blogspot.com)

Apenas lembranças


Meus olhos procuram
saveiros no mar da Bahia.
Apenas lembranças.

Rita Venâncio.
(Imagem: flickriver.com)         

Leitura da Bahia


Na cidade baixa,
um personagem de Jorge.
Leitura da Bahia.

Rita Venâncio.
(Imagem: chewing.com.br)

Manhã de domingo


Manhã de domingo.
Distante, o canto de um pássaro
desperta a cidade.

Rita Venâncio.
(Imagem: animais.culturamix.com)

Verso de Quintana


Verso de Quintana
perpassa o branco da página.
Poema colorido.

Rita Venâncio.
(Imagem: brasilescola.com)

sexta-feira, 30 de março de 2012

Campanha "Não foi acidente" - Promova essa ideia...


“O Homem é o único ser do planeta que mata sua própria espécie. Temos que dar um basta nisso. Tantas e tantas mortes acontecem por pessoas embriagadas que, na hora da alegria, da bebedeira, não entregam a chave do carro para um amigo, não voltam de taxi, não colocam a mão na consciência e pensam na consequência. Quando deixamos de lado a possibilidade do acidente, o acidente acabou de começar. Quando você bebe e dirige, o acidente já começou.”

(Rafael Baltresca)


http://naofoiacidente.org/site/assine/
http://www.band.com.br/noticias/contrabebidanotransito/

quinta-feira, 22 de março de 2012

A noite caiu sobre mim


A noite caiu sobre mim
como a fúria de uma
tempestade lançada ao mar.
Fez sombra na alma feito o
crepúsculo que cai, lentamente,
ao se fechar o véu da tarde.
Havia, ainda, um
breve resquício do
amor inacabado,
uma carta escrita e
não enviada.
Eram tempos sombrios
para os corações
fragilizados, descritos em
versos e prosa.
Poemas esquecidos no cais
do porto, na angústia
de mulheres sempre
à espera do
homem amado.
Eu via, nessas imagens,
o tempo que arranhava
os ponteiros do
relógio, sempre faminto,
devorando as horas,
mastigando os
minutos e segundos.
O vazio da casa
recendia a
aromas de outrora.
O teu perfume ainda
vagava feito a
penumbra indelével
que deixaste em mim,
perpetuado no
silêncio da noite.

Rita Venâncio.
(Imagem: sussurrarte.blogspot.com)

domingo, 18 de março de 2012

Cinzenta manhã


A cor azulada do
pássaro colore o dia.
Cinzenta manhã.

Rita Venâncio.
(Imagem: claudiojose-umhomemdefe.blogspot.com)

És um céu estrelado


Há um brilho de Lua
a florescer em ti, à noite.
És um céu estrelado.

Rita Venâncio.
(Imagem: sandralamego.com)

Saborosa imagem


Um pássaro bica
a fruta do pessegueiro.
Saborosa imagem.

Rita Venâncio.
(Imagem: olhareseleituras.blogspot.com)

Silêncio no cais


O teu coração
bate em ritmo dissonante.
Silêncio no cais.

Rita Venâncio.
(Imagem: eateminhasopinioes.blogspot.com)

O resto é silêncio


Uma gata arisca
cruza a madrugada insone.
O resto é silêncio.

Rita Venâncio.
(Imagem: olhares.sapo.pt)

sábado, 17 de março de 2012

Ao som da canção


O teu pensamento
navega, ao som da canção.
A alma silencia.

Rita Venâncio.
(Imagem: toucanart.com)

Flor de cerejeira


És uma metáfora
a cair, melíflua, no poema.
Flor de cerejeira.

Rita Venâncio.
(Imagem: wallpaperscorner.com)

Sabores de outrora


Teus olhos suscitam
em mim sabores de outrora.
Saudades e lágrimas

Rita Venâncio.
(Imagem: morenoviviane.blogspot.com)

Tarde cinzenta


Na tarde cinzenta, a
melancolia bate à porta.
Procuro refúgio.

Rita Venâncio.
(Imagem: fragmentandome.blogspot.com)

Revoada de pássaros


Ao findar-se o dia,
uma revoada de pássaros
corta o azul do céu.

Rita Venâncio.
(Imagem: vamosviajarsempre.blogspot.com)

segunda-feira, 12 de março de 2012

Quando você se foi


Quando você se foi era o tempo
em que a noite caía sobre mim.
Não havia lua, nem
estrelas, nem sonhos.
Apenas a penumbra
mortiça de
uma meia-luz na
fresta da porta.
O silêncio cortava o
espaço como um punhal
afiado para a
batalha.
Amores partidos
permeavam
o campo e
o meu coração sangrava
dor e mágoa na
fria madrugada.
Havia uma revolução
de sentimentos,
um não sei o
quê de lágrimas amargas
que percorriam o
leito dos meus olhos.
E de tudo, um pouco,
um muito de você.
Em algum lugar do
peito a incerteza
que a despedida
deixa, como marca
indelével, rubra.
Quando você se
foi uma parte de
mim ficou mimetizada
na poeira dos teus pés.

Rita Venâncio.
(Imagem: odiariodeumaadoradoragreycimarcon.blogspot.com)

domingo, 11 de março de 2012

Revolução poética


Uns versos inquietos
conspiram dentro de mim.
Revolução poética.

Rita Venâncio.
(Imagem: casadepalavras.blogspot.com)

Um belo pássaro descansa


No arame farpado um
belo pássaro descansa.
Ao lado, o perigo.

Rita Venâncio.
(Imagem: temtudopravoce.blogspot.com)

Estação das horas


O relógio, suave,
mastiga o tempo que flui.
Estação das horas.

Rita Venâncio.
(Imagem: timonhainspiradaepsv.blogspot.com)

O artista e sua tela


Descanso de Deus, no
sétimo dia da criação.
O artista e sua tela.

Rita Venâncio.
(Imagem: tbcparoquia.blogs.sapo.pt)

Flores cor-de-rosa


O pequeno pássaro
equilibra-se entre os galhos.
Flores cor-de-rosa.

Rita Venâncio.
(Imagem: pt.dreamstime.com)

sábado, 10 de março de 2012

Verde imensidão


Mergulha, entre os trevos,
a desatenta joaninha.
Verde imensidão.

Rita Venâncio.
(Imagem: papeisdeparede.info)

Flor de cacto



Uma borboleta
repousa na flor de cacto.
Atenta aos espinhos.

Rita Venâncio.
(Imagem: expressaoepalavras.blogspot.com)

Belas flores


Com os pés descalços a
moça colhe belas flores.
Poesia em movimento.

Rita Venâncio.
(Imagem: espiritananet.blogspot.com)

Aflora a emoção


Teus olhos fechados
tentam segurar as lágrimas.
Aflora a emoção.

Rita Venâncio.
(Imagem: mariahmagu.blogspot.com)

Lua minguante


Lua minguante cai na
tênue linha do horizonte.
De lá vem o Sol.

Rita Venâncio.
(Imagem: titividal.com.br)

segunda-feira, 5 de março de 2012

Caminho do sol


Joaninhas passeiam no
galho da roseira brava.
Caminho do Sol.

Rita Venâncio.
(Imagem: cadavoltaumrecomeco.blogspot.com)

Noturno espetáculo


Lua cheia estende seu
belo círculo no céu.
Noturno espetáculo.

Rita Venâncio.
(Imagem: voandonaescuridao.blogspot.com)

Afloram saudades


Entre velhos poemas
repousa teu pensamento.
Afloram saudades.

Rita Venâncio.
(Imagem: cantardeamor.sites.uol.com.br)

Vestido de Lua


Vestido de Lua,
o teu corpo flutua em mim.
Longe desmaia o Sol.

Rita Venâncio.
(Imagem: mjsv.no.comunidades.net)

Mares dissolutos


Nas ondas da web
jangadas virtuais navegam.
Mares dissolutos

Rita Venâncio.
(Imagem: aprendizesdaarte.art.br)

sábado, 3 de março de 2012

Descanso matinal


Passarinho pousa
no ramo da cerejeira.
Descanso matinal.

Rita Venâncio.
(Imagem: ventosdepaz.blogspot.com)

Verso embriagado


Um verso embriagado
tropeçou à margem do papel.
Ali surgiu um poema.

Rita Venâncio.
(Imagem: camilapigato.wordpress.com)

A noite tece um luar


Quando a noite tece um
luar, sobre mim caem estrelas.
É a luz de teus olhos.

Rita Venâncio.
(Imagem: pinturadavida.webnode.com.br)

Ouvi teu silêncio


Ouvi teu silêncio no
pulsar do meu coração.
O amor florescia.

Rita Venâncio.
(Imagem: ultradownloads.com.br)

Fere o coração


O poema vermelho
corre pelo branco papel.
Fere o coração.

Rita Venâncio.
(Imagem: reginaferreirinha.com.br)